Os efeitos da pandemia no desenvolvimento da primeira infância

A pandemia de Covid-19 demanda dos pais uma capacidade muito grande de resiliência para lidar com as adversidades causadas, sobretudo, pelo isolamento social. Os níveis de estresse são mais elevados, o afastamento do convívio com outras crianças e a falta de uma rotina podem gerar impactos psicológicos, como crises de ansiedade. 

A primeira infância, compreendida dos 0 aos 6 anos de idade, é quando a criança começa a aprender a respeitar certos limites e a entender o mundo que a cerca. A escola, enquanto agente de socialização, tem papel fundamental nesta fase, sendo importante para a formação individual de cada aluno.

fonte: Pexels

A falta de convívio com outras crianças prejudica o desenvolvimento social durante essa primeira etapa de vida, influenciando diretamente na construção da identidade, que se dá por meio das interações com o seu meio social. Além da família, que é o primeiro contato com a comunidade, a escola exerce a função de integração com o mundo e amplia seus conhecimentos a respeito de si e dos outros. 

É no convívio com pessoas da mesma idade e no ensino escolar que a criança adquire conhecimento do que é certo e errado, como se portar em determinadas situações, aprender a dividir, ouvir e respeitar o outro. É nesta fase que os pequenos começam a entender e praticar conceitos de ética e moral. 


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Para os pais de crianças com deficiência o desafio é ainda maior. Baixinhos diagnosticadas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), por exemplo, estão acostumadas com a rotina. A interação social é muito importante para o desenvolvimento do autista. As sessões de terapia são momentos de acolhimento e o afastamento dessa convivência impacta bastante no comportamento da criança, gerando estresse e novas estereotipias. 

A situação pandêmica em que vivemos tem afetado o desenvolvimento social infantil e tornado as crianças mais introvertidas e menos sociáveis. No entanto, os pais podem tentar minimizar os efeitos da pandemia desenvolvendo algumas atividades de incentivo em casa. Leitura, jogos de memória e quebra-cabeças estimulam os processos cognitivos, assim como desenhar estimula a imaginação e leva a pensar fora da caixa. Ajudar nas tarefas simples e fazer as coisas sozinho também contribui para a formação da identidade e independência da criança. 

Por: Andressa Ruivo 

Fontes: 

https://www.brasildefatope.com.br/2020/08/21/pandemia-intensifica-desafios-vividos por-familias-de-criancas-com-deficiencia#:~:text=Falta%20de%20terapia%20e%20c onv%C3%ADvio,neuroat%C3%ADpicas%20e%20com%20s%C3%ADndromes%20r aras&text=Para%20fam%C3%ADlias%20que%20tem%20crian%C3%A7as,sa%C3 %BAde%20e%20o%20desenvolvimento%20delas.




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